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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tempos Perdidos



O Flamengo nunca esteve numa posição pior em sua historia. Chegamos ao ponto de ver a torcida contestar Zico, isso, nosso galinho de quintino, camisa 10, terror da arcoirisada. O que diria Jorge Curi, Ari Barroso, e quantos tantos outros ainda vivos, que transformaram a imagem do Flamengo no mundo depois de cantar Zico e o Fla em prosa e verso. Estamos vivendo uma crise de identidade, geralmente precedida de uma tempestade avassaladora, seguida porém, ensina o ditado, de momentos de bonança, reafirmação e promessa de ordem, mas invisíveis enquanto perduram. O torcedor está perdido como filho de puta em dia dos pais. Uns contestam tudo irracionalmente. Outros crêem em possibilidades de melhorias embora sem a visão do horizonte que se permeia.

A crise de identidade vem justamente em abrir conflito com um atual estágio de conformidade. Quando decidimos ir de encontro a mudanças que abalam as estruturas já estabelecidas e que dispenderão esforços desmedidos aos energúmenos doutrinadores do situacionismo, impreterivelmente acomodados. Para quem interessa reformular! Amantes do futebol somos nós que não ganhamos dinheiro com isso. Para os demais envolvidos, é fonte de riqueza inesgotável. Para eles, que se dane o Zico. Flamengo, é mais um (sabemos, o maior) veículo de movimentação financeira.

Nunca na história do clube, até que algum historiador desminta, viu-se um período tão negro. Acúmulo de desmandos, irresponasbilidades, incompetências, anti-profissionalismos, indecências, prosmicuidade, descaso e quaisquer adjetivos degradantes que se ache apropriado aplicar por inacabáveis 20 anos. São duas décadas que destruiram a imagem da institução que tinha reputação internacional, e que tem potencial de ser referência no mundo como instituição potente e viril, de dar inveja a qualque Manchester United ou Real Madrid.

Em minha modesta opinião a coisa começou em 1995, com o Flamengo inflacionando o mercado do futebol brasileiro pagando salários astronômicos para meros pernas-de-pau que atingiam desempenho acima do medíocre. Pior, introduziu no mercado a idéia da inadimplência, que nos custa caro até hoje. A maneira displicente de gestão induziu o clube à luxúria e uma dívida impagável. A partir daí o Flamengo Temido deu espaço à chacota. E então muitos casos ficaram famosos, que nem vale a pena mencioná-los.



A imagem do Flamengo sofreu danos seríssimos, que fosse um clube de "segunda" classe, seria impensável as consequências àqueles que o seguem. Uma década de acertos não será suficiente para consertar o estrago, reversível somente em um século, quando este período será usado como exemplo do que é errado e não se deve fazer.

Então surge um homem de verdade com tarefa semelhante as de Hércules. Reestabelecer a moral de um clube brigando contra tudo, uma crise que ele não criou, algo que passou a exister após o seu reinado, e todos, ou seja, até a torcida do Flamengo. Se fossem só os escorpiões minando as forças de nosso herói consagrado, ele ressurgiria sempre que seu exército bradasse seu grito de guerra imponente e pronto pra luta, assumiria qualquer risco em nome de seu povo. Mas tão certo é, que, sem o apoio devido, nosso general não vencerá essa guerra, o maior desafio da história do Flamengo: iniciar uma mudança sem demagogia.



Não nos deixemos enganar. Ninguém mais do que Zico pode nos salvar, e mudar de verdade àquilo que nos consome. Porque Zico, o cidadão Arthur Antunes Coimbra, não precisa disso. O que ele tinha que fazer por nossa glória ele já fez. Se voltou, é porque é a última chance de se evitar o pior. Torcedor que vai contra qualquer decisão ou exitação de Zico, contra qualquer resultado negativo, ou simplesmente não confia nele, não ama o Flamengo. É torcedor de ocasião. Não vieram os reforços, clubes jogam dinheiro pelo ladrão, estamos fora da briga pelo título, vamos brigar para não cair, seremos rebaixados? Essa não é a missão de Zico. Sua missão é construir a confiança de torcedores, jogadores, dirigentes, jornalistas e amantes do futebol novamente no Flamengo. Coisa que ele já fez uma vez.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Lado B Lado A

Postei um cd bom pra galera que já se esqueceu da melhor fase do Rappa.



http://hotfile.com/dl/46452019/b9b24fe/3_Lado_B_Lado_A.rar.html

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Por uma casa limpa


No começo do ano tudo eram mil maravilhas. Afinal nosso êxito em 2009 foi indiscutível, nossos atletas foram heróicos, o Flamengo parecia querer entrar nos trilhos. Aí veio 2010, o ano que se desenhava estóico, virtuoso, em que nossos representantes dentro das quatro linhas se superariam a cada jogo, em cada lance, por cada bola. Era ano de Libertadores. Percebi uma imensa movimentação nos outros clubes. São Paulo logo de cara abocanhou o que de reveleção surgiu no mercado. Corínthians montava uma equipe experiente e consagrada. Outros clubes se manifestavam. Acreditei que alguma cartada estava por vir. Analisava: A zaga foi bem, mas precisa de reforços. Os laterais já não são os mesmos, precisam de um esquema protetor. Maldonado está machucado e Aírton saiu, será que Pet será de novo brilhante?

Pois que de todos os setores do time, percebi somente uma preocupação: trazer o superestimado Vagner Love. O discurso de todos era sobre a necessidade de manter a base campeã brasileira, que seria suficiente para a maratona do primeiro semestre. A Presidente recém eleita tomou a decisão de não mexer naquela estrutura vencendora do Hexa. Se o fizesse, seria massacrada. Não vieram reforços, só apostas em velhos conhecidos. Para o ataque, Marcos Brás realizou seu intento, formou o Império do Amor. Para o meio, poucas contratações, todas meio esquisitas. Na zaga, nenhuma cogitação. Tudo a feição da velha estrutura remanescente.

Nenhum objetivo foi conquistado. O fracasso veio com doses de vexame. Tudo conspirou para o erro. Para mim estava claro desde o começo do ano de que não daria certo. Primeiro um time desconjuntado, que sofria gols da rapa no Cariocão. Começou a Libertadores, e até fomos bem, mas aí entrou La U em nosso caminho. Com a dificuldade na Libertadores e o fracasso do tetra, surgiram dois culpados imediatos: um ídolo e um ilustre desconhecido. Surtiu efeito. Breve. E logo nos deparamos com um time fraco e sem opções, escravo de sua própria fragilidade, refletida na insistencia em manter um Kleberson títular somente pelo desespero de negociá-lo caso a Copa o valorize. Tudo isso estampado para o burro ver.

Hoje a realidade é cruel. Um time sem identidade, mal treinado, sem opções de atletas e sem comando diretivo. Tudo fruto colhido de uma safra mal plantada: Pet descontente desde fevereiro, Adriano turbulento desde Março, time destreinado na hora cabal, decisões tomadas no impulso, contratações que se provaram equivocadas, jogo de vaidades e cabeça vazia casa do Diabo. Resultado: o quadro perfeito para impugnar tal desmando deflagrado desde o começo do ano, e aplicar as propostas engavetadas pela ocasião inapropriada em aplicá-las.

Acredito seriamente que Patrícia Amorim está preparando terreno para transformações, não para mudanças de efeito. Isso leva tempo. Não acontece de prontidão e pode levar todo período de paralização para a Copa. Ou mais. Acho cruel e prematura as críticas. Principalmente quando envolve o nome de um dos maiores atletas olímpicos da história do país, projeto que não tem nada que ver com futebol. Isso é muito impensado. Não houve ainda sua interferência no futebol. Apenas remendos nos trapos montados pelo Senhor Marcos Brás, que outrora elogiado por mim, mostra que foi o protagonista do grande fracassado do primeiro semestre. Suas opções foram erradas, suas decisões amadoras, emotivas, suas contratações lastimáveis, suas concessões absurdas e sua condução prejudicial.

Eu tenho grande crença que na hora apropriada nossa Presidente vai montar uma coletiva e irá apresentar um plano coerente e transparente sobre como irá conduzir seus próximos 30 meses, pois os seis primeiros não foram dela. Vamos ter paciência, para saber cobrar na hora certa, pois o maior prejudicado pela precipitação será nosso coração rubro-negro. Se há alguma demora em agir o tempo vai dizer. Mas o que diriam à época se ela desde o início do ano impusesse sua filosofia para o futebol? Se mandasse no fim do ano o Andrade embora para contratar um figurão? Se cortasse as regalias do Adriano e ele chantageasse o Flamengo sobre sua renovação? Se ela batesse de frente com o grupo sobre conduta profissional? Seria mais criticada que agora. Receberia todo tipo de pedrada.

A situação de Patrícia Amorim é das mais inóspitas que um ser humano pode enfrentar. Não posso crer que ela deseje prejudicar o Flamengo com interesses escusos. Acho que a torcida tá pegando muito pesado, e 90 % não teria o culhão que ela tá tendo de aguentar essa cobrança. Vamos apoiar, até porque não é culpa dela a herança maldita acumulada por décadas. Ao invés de esperar grandes contratações ou planos mirabolantes, espero mais é uma faxina em todo futebol. Desde a direção aos jogadores, para que com a casa limpa, ela possa abrir as portas da sala, e acomodar 38 milhões de brasileiros.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cabresto de Burro


Na moral, quinta vou torcer como sempre pro Flamengo. Desde 1995, com 15 anos, não deixo de acompanhar um jogo. Fosse pelo rádio, no estádio, ou hoje pelo ppv, vi todos os jogos desde então. Todos. Até não dúvido que algo ectoplasmático ocorra e saiamos do Chile classificado.

Agora, esse papo protecionista em cima de Adriano, e esse discurso inflamado "Eu acredito até o fim" ou "quem não acredita pede pra sair" é o que de pior pode acontecer ao Flamengo. Carvalho, tem gente que é masoquista, gosta de sofrer, gosta de abrir a internet e ler que mais uma vez Adriano se meteu em confusão, que o grupo está dividido, que o titular será Kleberson, que Ramom não perdeu um Kg desde que chegou, que Michael arranjou mais uma confusão, que Bruno mais uma vez ofendeu a instituição, que blablabla, e bate na minha cara que eu gosto.

Eu não consigo tolerar esse discurso. Que dirigentes o façam, estão no seu papel, agora a torcida ficar a favor desses pelasacos que nos representam e contra o Flamengo é o que me preocupa. Até dizer que a torcida joga contra tão dizendo esses merdas. Porra eu vou no Maraca desde 1995, naquela fatídica final. Já fui em mais de 100 jogos. A torcida lança os gritos que hoje todos cantam, a torcida lota a porra do estádio, a torcida compra camisas e ingressos.

Só que desde 95, na era Romário, o Flamengo tem virado alvo de chacota, e 98% das vez graças ao plantel que nos representa. E, fracasso após fracasso, nossa torcida extremamente mal acostumada com o sucesso adotou o tolerância zero. Não tem mais paciência com perna de pau, com dirigente mentiroso, com técnico fraco, com rebeldia de jogadores. Se eu for citar a lista escrecverei um livro sobre como denegrir uma imagem. Hoje a torcida simplesmente não tem mais paciência. Tanto que a ficha do hexa não caiu para nossa maioria, pois foi uma excessão nas últimas duas décadas. Quarta a torcida apoiou, e cantou mesmo perdendo de 3 x 1. Só que é IMPOSSÍVEL administrar tanta incompetência, e pelo menos 75 % do estádio não é burro. Até risadas presenciei com a grossura de Denis Marques. Vaias, foram raras, mesmo quando as desejei.

Respeito a opinião e o entusiasmo de quem quiser. Mas não pertubem minha consciência com um movimento agressivo contra os realistas. Que sejamos Bi Campeões, que para mim ainda teremos que mudar tudo. E eu acredito que a Patrícia vai dar o pulo do gato e vai calar os críticos. Espero que ela ao invés de perdida, esteja trabalhando quieta, e quando chegar sua vez mude o panorama do futebol do Flamengo. Pois, seremos nós mesmos que iremos chorar mais outras décadas se nada for feito. Repito o que tenho dito: melhor hora nunca houve para moralizarmos o Flamengo. Agora, aqueles que acham que só a vitória quinta importa, lamento pelos seus cabresto.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Minha última esperança




Pô, tá beleza. Bonito acreditar até o fim, reiterar episódios em que o inusitado prevaleceu na busca insaciável pela esperança, mas isso sempre aconteceu muito em função do merecimento que o time obtinha no decorrer das competições, crecendo, embalando, atrapelando e aterrorizando, pois até onde me lembro, incluindo essa mulambada que hoje vemos e detentora de nossa última odisséia, existia brilho nos olhos, tinha cheiro no ar, algo falava aos ouvidos. Cara, não sinto o menor tesão nesse time. Pior, está estampado o desrespeito pela relevante instituição, parecendo que está sendo construida sua reputação hoje, e não fornecendo seu status e sua grandeza para promover ao sucesso meia dúzia.

Porra, acho que a linha não é essa. Acho que a linha é de vai ou racha no Flamengo. O que eu espero de Patrícia Amorim é uma faxina (não essa série de comentários perniciosos que já existem, sendo que ela ainda não teve tempo para demonstrar seu trabalho, pois o iniciou no olho do furacão, atada). A começar por Adriano. Depois impor limites a Bruno, ou até negociá-lo (quem sabe Lomba não seja um novo Júlio Cesar ofuscado por este egoísta anti-profissional, que liderava a planilha de treino que está fazendo desta temporada uma balburdia). Terceiro uma extensa lista de despensa. Lista essa capaz de gerar economia de milhões. Vamos apontá-los:

Denis Marques: realiza jogadas que nem em pelada é tolerado. É um peladeiro que aguenta correr num campo os 90 minutos.
Kleberson: a pior contratação da história do Manchester United - está no site dos reds - também é a pior da história do Flamengo.
Gil: Tchau.
Fierro: Cansou. Ele jogou no Colo-Colo, Flamengo é diferente.
Álvaro: Totalmente dispensável.
Vinícius Pacheco: Dispensa e segue sua vida garoto.
Michel: Não vai fazer nenhuma falta.
Ramom: Gordo chegou, gordo ficou.
Rogério: eu quero um técnico de verdade.
Adriano: O cara é vagabundo, não gosta da labuta, joga com nome. Pior, suga a energia do grupo e de quem está perto com seus problemas e dramas pessoais. A apatia do time é fruto de suas atitudes.

Veja que eu não estou exagerando. Não peço a cabeça de nenhum medalhão, ou crio polêmicas emotivas. É só o óbvio. Se esses jogadores permanecem, é porque a alma do clube pertence ao "Diabo" (empresários). No início de nossa "Grande Crise" escrevi neste blog que a Patrícia tinha uma chance única de limpar o futebol do Flamengo. A hora é sexta feira que vem, pois, por mais que eu ame o Flamengo, e lá vão horas e horas a frente da TV e Pcs atrás de notícias que enalteçam essa paixão, o Flamengo vai ser humilhado no Chile. Esse grupo que nos representa dentro de campo não me faz ter nenhuma esperança, não li declarações ou percebi atitudes que me convençam do contrário. Somente os largos risos de um aliviado (?) "Imperador", agora quando todos choram, ou essa face asquerosa de Bruno, que mesmo avidamente errado, insiste em nos maltratar com sua soberba, ou baixo QI da larga maioria de nossos jogadores, maus atletas, semi analfabetos e pouco inteligentes, ou essa Guerra Fria com Pet, certo ou errado, além de um futebol acéfalo.

Não existe brio no Flamengo já a algum tempo, e isso é notório. O jogo ontem mostrou que também falta organização. É intolerável o time entrar em campo sem aquecer, porque chegou atrasado. É o cúmulo imaginar o ônibus ligado esperando Léo Moura ajeitar o cabelo, ou Bruno terminar de esfolar alguma Maria-Chuteira. Também faltam líderes dignos, pois é minha impressão ser um grupo composto por mal-carateres, pessoas sem índole e marginais. Não a maioria, mas uma minoria, que contamina e que parece cada vez mais dona da situação. Patrícia, a hora é essa. Se vacilar, você será a culpada, não esses transitórios jogadores.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Seleção dos Sonhos




Nessa noite tive um sonho incrível. Sonhei que o ataque da seleção na Copa era composto por três jogadores. Pela esquerda, Neymar jogava o fino. Insinuante, driblador e decisivo, a amarelinha caíra muito bem nele. Na direita tinhamos Robinho, o Neymar do começo da década. Ou nos esquecemos das brilhantes partidas que o jovem franzino realizou de 2002 a 2004 no Santos, antes de queimar o filme por aí em crises de estrelismo e falta de orientação profissional. No meio o Fabuloso caia perfeitamente, arrematando todas as oportunidades, incisivo e habilidoso, sem dar sequer uma canelada.

Quando percebi, PH Ganso recebia um falta perigosa próxima a área, após jogada de pura categoria, pois ninguém roubava-lhe a bola. Estava colada em seus pés. Com certeza alguma enfiada oportuna estava sendo tramada, e a falta foi o último recurso do adversário. Ao seu lado Kaká. Um quinteto extremanete capaz de decidir qualquer jogo, em qualquer competição.

Dura realidade, não condeno a convocação de Dunga. Vai de encontro a tudo aquilo que apregoamos quatro anos atrás. Que fosse coerente, por merecimento de atletas comprometidos com o ideário de sucesso e valorização de uma entidade chamada seleção brasileira. Não a da CBF, mais preocupada com a política e contratos financeiros. A de Pelé, Garrincha, Tostão, Didi, Romário, Bebeto, Cafú, Rivaldo e o primeiro Ronaldo. Seleções de grandes jogadores, e que não foi essa.

Essa é a seleção da honra, a seleção do resgate, de jogar até o fim mesmo que seja feio. Seleção do resultado, seleção sem estrelas. Como todas que vão a essa Copa. Se isso é uma tendência preocupante, é tema para novo debate. Mas não podemos de forma alguma desprestigiá-la, pois todos ali brigaram pelo seu espaço, com qualidade ou não. Dessa convocação podemos dizer tudo, menos que não foi criteriosa e coerente. Dúvido daquele que não vai comer a grama e honrar seu posto, e o mérito é total de Dunga. Se vai ou não ganhar, é o menos importante à CBF. O objetivo foi restabelecer a ordem e revalorizar o desejo em vestir a amarelinha. E Dunga o conquistou.

- Uma lista justa e coerente do capitão...se vamos ganhar é outra coisa, mas assino em baixo - declarou Romário.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O sonho acabou, só tem suspiros




Desde a quarta feira passada, quando o Flamengo venceu o primeiro jogo desse grande duelo contra o Corinthians, eu não conseguia raciocinar futebol. Mesmo que tivesse vencido o primeiro jogo atuando melhor, não era possível prever o que o segundo jogo reservava. Nào tive sequer a audácia de descrever a imponente vitória com um homem a menos, onde o Flamengo calou os críticos e maliciosos, que diminuiam o Flamengo até a várzea, gerando fatos que tem como objetivo desistabilizar os adversários do Corínthians, para que a chance de possíveis vexames sejam minimizados.

Digo isso porque, embora acreditasse na classificação rubro-negra, não vi ninguém cravar com segurança um palpite. Aqueles que o fizeram, era porque tinham interesse em reafirmar o favoritismo corinthiano, nessas mesas redondas paulistas, pois era uma maneira de estimular a auto-estima e trabalhar o psicológico do jogo. Então qualquer opinião emitida que não fosse meramente descritiva sobre o último jogo era leviana.

Mas passado o turbilhão juntamos os cacos. E o prejuizo é alvinegro. Primeiro pela expectativa mais uma vez frustrada pela conquista da Libertadores. Essa coisa de obsessão não me convencia, mas faz sentido. O Corinthians é o sonho da imprensa paulista de transformar um clube de massa de São Paulo no maior clube brasileiro, como o fez com maestria a Rádio Globo nas Décadas de 40 e 50 com os esquadrões rubro-negros de Leônidas e Dida, e na década de 80 como o time de Zico, nos empurrando guela abaixo a propaganda do "Timão Poderoso", manipulando pesquisas, impetrando fatos que conduzem as pessoas de menor personalidade a modificarem seus gostos e aptidões. Porque isso representa crescimento econômico e melhores contratos, logo, times mais fortes e títulos. O sonho do Corínthians é ter os títulos do São Paulo e a torcida do Flamengo.

Já a máxima do deixou chegar faz-se mais uma vez mística. O impressionante metabolismo rubro-negro regenera o organismo infectado em corpo são, e a camisa vira armadura espartana, mas o exército rubro-negro tem que estar coeso. Nem torcida, nem time sozinhos desequilibram. É uma unidade que como um casamento vira um só corpo, e a relação tempo-espaço se transforma e algo simplesmente acontece. Nada que a lógica explique, irracional. O Flamengo do primeiro tempo foi o time versão 2010. O time do segundo tempo foi o Campeão Brasileiro. E o corinthians sentiu o que é o poder, percebeu que contra o imponderável nào existem manipulações e holofotes, tão valorizado por seu treinador Mano Menezes.



Foram bonitas as explicações. O desabafo do presidente, maestro dessa orquestra midiática que usa do poder financeiro inerente ao nosso estado mais poderoso para comprar emissoras com anúncios publicitários e formadores de opiniões que são garotos propagandas dos interesses de um único clube, e não profissionais isentos. Foi bonito ver o vaidoso técnico se rendendo ao óbvio, justificando seu fracasso diante de "um dos maiores clubes do mundo". Foi maravilhoso ver Ronaldo com cara de traquinas cobrado por aquilo que não pode mais fazer, mas que o dinheiro levado às últimas consequencias o levou a ludibriar milhões de pessoas com falsas promessas. Se queimou com as duas torcidas. E é claro, ver a imprensa paulista se render ao Flamengo e à derrocada corintiana, quando no início do ano nem sequer citavam o campeão brasileiro entre os favoritos.

Na verdade, a classificação do Flamengo foi linda. O que eu esperava desse time se concretizou: corresponder na hora certa. E fizeram em alto estilo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Formei com a Corrente


A semana foi conturbada. Tivemos notícias de todos os naipes, e muitos estão contrariados com os acontecimentos.

Mas existe um fato que está acima disso tudo: o jogo de quarta.

Portanto, é hora de deixarmos de lado opiniões, raivas, melindres, descontentamento.

Urge a necessidade de sermos RubroNegros acima de tudo. É dever cívico. Obrigação.

É hora de INVADIR O MARACANÃ. Se o dia 6 de dezembro de 2009 foi o dia mais importante do ano, o dia 28 de abril será o primeiro dia mais importante de 2010.

É hora de meter a mão no bolso e comprar o ingresso. É hora de gritar mais alto, de fazer o Maraca tremer.

É hora de mostrar que estamos acima do bem e do mal.

A MAIOR TORCIDA DO MUNDO FAZ A DIFERENÇA.

E aí, já formou??

CCM
DCF
ATRN

Estão nessa corrente os seguintes blogs e sites:

Blog da FlamengoNet - http://flamengonet.blogspot.com
Aqui é Flamengo, moleque: http://aquiehflamengo.blogspot.com
Blog do Flamenguista - http://blogflamenguista.wordpress.com
Buteco do Flamengo - http://butecodoflamengo.blogspot.com
Campeão do Mundo e Penta - http://www.campeaodomundoepentacampeao.blogspot.com/
Eu sou Flamengo: http://flamengo.com
Fla-Amizade: http://fla-amizade.blogspot.com/
Fla Jubá - http://flajuba.blogspot.com
Fla Pantanal - http://urubuzadams.wordpress.com
Flamengo Eternamente - http://flamengoeternamente.blogspot.com/
FlamengoRJ - http://www.flamengorj.com.br
FlaNews - http://flanews.wordpress.com
Gol do Mengão: http://www.goldomengao.blogspot.com
Jihad Rubro-Negra: http://br.oleole.com/blogs/jihad-rubro-negra
Magia Rubro-Negra - http://magiarubronegra.wordpress.com
MundoFlamengo - http://www.mundoflamengo.com
Ninho da Nação - http://ninhodanacao.blogspot.com
Primeiro Penta - http://www.primeiropenta.net
SobreFlamengo - http://sobreflamengo.blogspot.com
Tribuna Rubro-Negra - http://www.tribunarubronegra.blogspot.com
Uma vez, sempre Flamengo - http://umavezsemprefla.blogspot.com/
Urublog - http://colunas.globoesporte.com/arthurmuhlemberg
Urubuzada: http://urubuzada.blogspot.com

sábado, 24 de abril de 2010

Apoio total a Patrícia


De todas as más notícias que ocorrem ao Flamengo neste mês de Abril, a que mais me atemorizaria seria um possível enfraquecimento de Patrícia Amorim. O primeiro contato que tive com o discursso dela, apesar de já tê-la visto se expressar em outras oportunidades, foi no programa Bola da Vez da ESPN. Fiquei bem impressionado com a clareza e simplicidade de suas ideías. Também com uma postura, que se não dissimulada, me pareceu ética. Também pude observar uma pessoa apaixonada pela instituição que se habilitou a dirigir.

Diante todas essas qualidades me convenci de sua competência pera gerir o Clube de Regatas do Flamengo. Poderia ela ser o Oasis no deserto, o trigo puro, a maça saudável. Tarefa ingrata, já que a campanha do futebol logo que assumira, lhe deixava com a única opção de manter a estrutura existente vencedora, essa que denegriu a imagem do Clube por duas décadas.

Uma estrutura que afastou do clube seus grandes ídolos. Que deixou de cumprir explicitamente com suas obrigações trabalhistas junto a seus profissionais, e que hoje fere a folha financeira do clube. Que se permitiu ser alvo de desconfiança e anedotas quanto a sua credulidade, a ponto de jogadores deixarem explicitas suas más condutas justificando-as com a incompetência administrativa no clube e falta de pagamentos. Que sempre permitiu mordomias impetrando na gestão profissional dos atletas a conduta de que estrelas devem usufruir de tratamento diferenciado, sempre ocasionando distensão no grupo e insatisfação da maioria, quando não permitindo que outros tomassem decisões semelhantes, isso num ambiente extramamente competitivo onde a postura anti-profissional sempre leva ao fracasso.

Acredito piamente que temos diante de nós um momento impar na história do Flamengo. O momento que a torcida sempre almejou, e que só não comprará a idéia quem for muito vagabundo ou interesseiro. Temos diante de nós a oportunidade, apoiando nossa presidente, de limpar a corja que inflamou o Maior do Mundo à penúria e que se estabeleceu de maneira cancerígena no circuito de produção de craques e formação de times vitoriosos no Flamengo.

De jogadores safados que recebem salários padrão Europa quando na verdade não tiveram competência de ir buscar seu espaço no velho continente, pois se tivessem tido oportunidade, já teriam abandonado o barco qual fosse o momento em que se encontrassem. Jogadores que há anos desrespeitam a soberania da Nação Rubro-Negra com xingamentos e irônias, que entregam campeonatos sem o menor esforço, sem sangrar uma gota de suor, e saem depois para se divertir na Chatuba que eles querem transformar essa instituição centenária. Desses filhos pobres da pátria que o dinheiro metamorfoseia em mercenários sem camisa nem alma, mas que representam as poucas paixões que o ser humano ainda é capaz de produzir, seja ela fútil ou não.

Patrícia Amorim tem a oportunidade histórica de transformar o templo do futebol profanado há décadas em um lugar saudável e de bons exemplos. Começou abrindo com a possibilidade de profissionalizar a gestão do futebol. Depois, que venha um técnico capaz de evitar qualquer outro maior vexame em nossa história. Porque após a Copa, o que eu espero da Patrícia Amorim, é que ela saiba distinguir as maçãs boas das podres, o joio do trigo, e faça uma arruaça nessa estrutura viciada e cheia de vontades dos jogadores e dirigentes que habitam hoje o futebol do Flamengo. Qualquer decisão nesse sentido terá todo meu apoio, doa aonde doer.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Primeiro passo para moralizar o Flamengo é se livrar de Adriano. Ninguém muda a história desse mau caráter.

Segundo, Andrade, contra minha convicção, não tem mais habilidade para comandar o time. Mostrou incompetência em vários episódios e perdeu o controle da situação. É triste? Mas o Flamengo precisa de resultados que não estão vindo. Temos que agarrar as chances de contratar Muricy, que não deu certo no Palmeiras porque lá é tão desorganizado quanto aqui, mas que não tem o peso de nossa camisa.

Terceiro, tirar a braçadeira de capitão de Bruno. O cara é infeliz demais em suas declarações, atitudes e posturas, e ainda é o porta voz do clube. Só podem estar de brincadeira deixar Bruno como CAPITÃO DO FLAMENGO, uma verdadeira topeira, tão ignorante que não pode representar as idéias do grupo e do clube.

Depois, esta é a hora da Patrícia Amorim implementar o seu projeto para o futebol do clube, pois este modelo vencedor do ano passado já se mostrou defasado e instável, tendo na figura de Marcos Brás alguém incapaz de reparar arestas, embora eu o considere defensor dos interesses do clube.

Também penso que alguns atletas já renderam o que podiam no Fla e já deram sua parcela de contribuição, embora hoje componham uma panela que sirva somente para desetabilizar o ambiente: Álvaro, Juan, Fierro, entre outros.

Fora Kleberson, o pior jogador do Brasil. Se não é o pior, é o mais sem sangue.

Outro detalhe é entender o que acontece com a divisão de base do Flamengo. É muito jogador insignificante que surge: Vinícius Pacheco, Bruno Mezenga, Erick Flores, Camacho por agora. Ainda tem Galhardo, Jorbison entre outros por vir. Jogadores que nunca vão render nada, nem adianta esperar.

O Flamengo tem que reverter essa situação depressa. Não dá mais para acontecer essas ridicularizações que fazem nossos oponentes delirar e encontrar o argumento que eles necessitam, para humilhar essa instituição tão poderosa e querida.

O que eu vejo é um monte de jogador chinelinho, que na hora do veneno cruzam os braços ou ironizam a torcida, ela, a financiadora das mazelas e vaidades desses homens que em sua maioria não tem nenhuma formação, e que se não fosse o futebol, com certeza seriam assalariados ou meliantes.

Às vezes eu torço para que as pessoas comecem a dar menos importância ao futebol, nisso me incluo, para que a máscara desses salafrários caiam e mostrem a personalidade fracas desses seres humanos sem paixão, mercenários que veneram unicamente o dinheiro e pouco se importam para a alegria de quem realmente importa, os espectadores desse espetáculo chamado futebol. É claro, não esse apresentado pelo time do Flamengo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Messi 2014


Gostaria de entender o que que o futebol europeu faz ao jogador para se desenvolver tanto e encantar aos espectadores. Seriam as várias posições das câmeras que nada deixam escapar? Talvez fossem as modernas técnicas de aprimoramento das habilidades extra sensoriais do atleta em seu preparamento? Quiçá aprofundadas filosofias no estudo do futebol e na elaboração de táticas e esquemas complexos ao entendimento dos clubes menos abastados? Ou então, o poder aquisitivo de seus clubes que abocanham no mercado a nata dos jogadores insurgentes e elevam ao ponto extratosférico o nível técnico do jogo?

Talvez a resposta destas perguntas não justifiquem porque Lionel Messi é diferenciado. Genial tem sido a qualidade mais atribuida ao argentino de 23 anos. Confesso que já vi muitos jogadores geniais. Romário era irretocável com a bola dominada a 20 metros do gol. Sua explosão e velocidade, aliados a uma capacidade impressionante de se posicionar e finalizar, o credenciaram a ser o segundo maior goleador brasileiro. Além de um incrível carisma.

Ronaldo foi um fenômeno. Quando lá pelos seus 20 a 25 anos de idade, boaquiaberteou o mundo do futebol com sua velocidade e técnica. Ficou caracterizado pelas arrancadas em que o destino final era inevitavelmente o gol. Porém ficou marcado por sérias lesões, fruto de um trabalho muscular mal sucedido, e muitas confusões de caráter em sua carreira, vide exemplos de transferências conturbadas e casos polêmicos extra-campo.

O outro Ronaldo, ainda dá algum caldo de vez em quando. Apesar de ainda jovem, rende como veterano. Fruto do desestímulo de quem já não deve nada mais ao futebol. Ronaldinho Gaúcho deu e recebeu tudo do futebol. Foi genial e conquistador. E parou. Já são 5 anos desde aquele que podia ser comparado a Pelé e Maradona, como agora fazem com Messi. Gaúcho foi aplaudido de pé pela torcida do Real Madrid em pleno Bernabeu, e isso já explica quem ele foi.

Todos estes já citados passaram pelo mesmo trajeto de Messi. Foram idolatrados enquanto serviam ao Barcelona, e depois suas carreiras tomaram rumos que arrefeceram as inevitáveis comparações. Messi supera-os. Nesse exercício de comparação, o argentino ao meu ver debuta já um outro patamar: aos dos super craques. Nessa esfera atingida, Messi terá mais alguns anos para se firmar e superar grandes nomes do futebol. Nessa lista encontram-se, em ordem crescente de performance, Zidane, Garrincha, Maradona, Zico e Pelé.

Difícil é comparar a Garrincha. Sinceramente vi quase nada das pernas tortas em ação, logo, só cito que Garrincha é Bi-campeão do Mundo, e fez história relevante no Botafogo. Messi é melhor tecnicamente e como finalizador que Zidane. Este, porém, levou a França a duas finais de Copa e foi campeão da Champions, além de ter sido campeão por onde frequentou: Juventus e Real.

Já Maradona é um parágrafo a parte. Assim como que com Zidane, creio que vencendo a Copa da África Messi tornar-se-a mais vencedor e mais jogador que ambos. Mas qualquer um que tiver a curiosidade de digitar Maradona no You Tube terá noção do quanto a tarefa é difícil. Diego foi um mágico da bola. Fazia jogadas de pura habilidade e improviso. Porém Messi já atingiu esse estigma, e já conquistou muito mais coletivamente. Logo, basta uma Copa para que Messi ultrapasse-os e seja o terceiro melhor jogador da história.

Não que eu seja rubro-negro, mas para mim, e muitos outros, Zico só perdeu para Pelé. Zico era completo, cobrava penalidades com perfeição, enxergava o jogo e fazia o time jogar, concluia a gol em quantidade inebriante e geralmente atingia o alvo fatal. Para Messi se comparar a Zico, ele terá que fazer gols, muitos, pois Zico marcou quase 800 em sua vitoriosa carreira. Faltou a copa? Problema da Copa.

Porém, se Messi vencer a Copa 2010, e roubar o título brasileiro em pleno Maracanã, 2014, aí me desculpe Pelé, mas o maior jogador da História será Messi. Não só por estar em atividade plena até os 28 anos de idade,como, com certeza terá batido todos os recordes possíveis de gols marcados, títulos conquistados, artilharias e premiações. Aí o Mundo irá se render ao maior jogador do século 21, e colocará uma pá de cal na história cinquentenária do rei do Futebol.

terça-feira, 30 de março de 2010

Sorria Adriano


Gostaria de receber em minha vida tanta atenção e paciência quanto Adriano recebe. Atenção e paciência alheia não vem só pelo montante monetário que alguém acumula, nem pela importância que alguém adquire, creio que também não pelos interesses ocultos de alguém nestes gestos oferecidos, nem tampouco nos tapas que recebemos nos ombros diariamente. Atenção e paciência são frutos do amor genuíno. Por atitudes muito menos quetionáveis, pessoas são abdicadas de receberem sua parcela de atenção e paciência da sociedade, no ambiente de trabalho, no grupo de amigos ou até mesmo no seio familiar.

Já Adriano recebe em vultuosas quantias. Como recebeu em abundância vigor físico - saúde, que o habilita a ser um atleta de ponta, habilidade com o objeto que invoca veneração aos cidadãos do mundo, que é a bola, sucesso, ao ponto de ser entitulado Imperador num país onde isso faz todo sentido, e dinheiro, o bastante para alimentar todas as suas gerações. Mas tudo que o mundo oferece é insuficiente para Adriano.

O mundo externo não pode completar o interior de Adriano. Porque Adriano não se entende. Suas dúvidas e questões não são elementares. Seus problemas são indubitavelmente superiores, de outra estirpe, envolvem dilemas complexos que Freud duvida, onde o Prozac só funciona a base de alcool.

Nem de longe este Adriano é aquele desengonçado que entrava no Flamengo e fazia gols, mas que a torcida cismou de pegar no pé, porque nunca resolveria seus problemas. Resolveu, mas o novo Adriano, o Imperador. E esse não é nem de longe aquele jovem sorridente e comprometido. Por maior que seja o trauma de uma perda, grandes homens se fizeram pela dor, e quantos outros sofrem suas doses diárias de sofrimento; a vida continua.

Toda pena do mundo não satisfaz o ego de Adriano. Suas últimas atitudes remetem ao meu entendimento de alguém que necessita de dó, revelando através de gestos o quanto a vida tem sido sofrida e o quanto perseguido ele acha que é. De verdade, tenho convicção que 98,4% das pessoas do mundo não se importam nem um pouco com a vida de Adriano. Os outros 1,5% são flamenguistas, e se importam com Adriano bem e fazendo gols, até que ele esteja vestindo suas cores, porque depois disso, não estarão nem aí. Os outros 0,1% talvez sintam algo proximo do verdadeiro sentimento. Porém amá-lo, só sua mãe e filhos. Talvez mais algum parente próximo menos interesseiro.

O perfil de algumas pessoas as fazem dependentes da pena alheia, de quanta dó ela pode receber pelos seus gestos e comportamento. A Adriano não faltam atenção nem paciência; falta inteligência.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Tricolores "frouxos".


Não sou filósofo. Nem de perto tenho capacidade de realizar análises psicológicas aprofundadas ou considerações intrigantes sobre o comportamento das massas. Não tenho a capacidade cognitiva de entender o mundo, não indo além de simples análises ocasionais. Ainda assim tentarei explicitar minha opinião acerca das circustâncias extraordinárias que a vida apresenta, e que é capaz de manifestar a ascenção e queda daqueles que fizeram ou não a diferença no desenrolar da história. Resumindo: separar as crianças dos adultos.

Porque algumas pessoas são bem sucedidas e outras não em momentos cruciais? O que acontece na mente da pessoa que se vê envolvida num ambiente decisivo de competição, capaz de influênciar seu resultado depreciativamente ou impetrár estímulo extra para o sucesso de uma empreitada, habilitando-o a realizar conquistas inusitadas?

Ontem, ficou claro para mim porque alguns são gigantes e outros apenas aspirantes, e como isso funciona em nosso dia a dia. Não basta toda estrutura constituida, qualquer pressão externa, por maior que seja, ou discurssos motivadores: o que importa é o peso que um nome ou instituição carrega. Toda essa retórica desenvolvida até então é, senão, para falar de alguns fatos esportivos que me chamaram atenção neste fim de semana.

Primeiro, aconteceu na madrugada de domingo, e mostrou porque Fernando Alonso recebe merecidos predicativos. Claramente com um carro inferior, desgastado pelas condições que a corrida ofereceu, não só suportou a pressão de dois carros que estavam muito, mas muito superiores, como também em uma manobra desestabilizou seus oponentes, eliminando-os da disputa, conquistando seu objetivo almejado. Pura competência. Esse é um caso de superação e êxito.

Dito isso, vejamos o outro lado da questão, quando o destino defronta dois oponentes, e um tem a oportunidade de aniquilar o adversário, e fraqueja. Não se trata de nenhum confronto épico, dois gladiadores esperando o sinal fatal do imperador, ou nos filmes do Van Damme, que apanha a luta toda, e quando você pensa que já era, resurge como Fênix. Ainda menos de James Bond ou Macgyver, com suas soluções mirabolantes diante do impossível, parando literalmente o tempo até que suas soluções salvem suas peles, quando seus inimigos poderiam ter simplismente disparado uma arma.

Estou falando de Fluminense e São Paulo, os tricolores mais famosos do Brasil. Era a rodada dos sonhos. Eliminar os grandes rivais e garantir seus objetivos. Através de suas vitórias, seus rivais seriam colocados em xeque, desencadeando crises sem precedentes. O Vasco fora da Taça Rio representaria um grande fracasso, pressionando os dirigentes, estimulando-os ao erro futuro dado às circunstâncias desfavoráveis. Uma carga a ser carregada pelo resto do ano.

Já o caso do Corínthians era ainda mais explosivo. Imagina sua derrota e quase desclassificação ontem. Após montar um elenco para suportar várias competições, a prematura desclassificação no Paulistão seria um baque insuperável, o que refletiria na Libertadores, onde a pressão beiraria o insuportável, já que princípios de crise rondavam o Parque São Jorge. Ao final do Jogo, eram exaltados Roberto Carlos, Danilo, que estava apagado, além de incrementar a alta estima de Elias e Dentinho, como o fez o Fluminense para Carlos Alberto, Dodó e cia. Ao contrário, o resultado resgatou Vasco e Corínthians, que foram os heróis dessa batalha, e como os personagens acima já citados, tiraram forças do âmago e superaram dificuldades.

Grandes foram os vencedores. Mais que derrotados, Fluminense e São Paulo mostraram a diferença que separa a mística do pragmatismo, David de Golias, a diferença nos nomes em que cada um carrega. Ao contrário do título, não mais remeterei menções aos perdedores, exaltarei sim aqueles que são grandes exatamente por feitos como os desse fim de semana, Vasco e Corínthians.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Notícia Urgente: Americanos são ameaça a nossa soberania.


Notícia urgente: Americanos abatem Nau em costa brasileira que já estava à deriva, e causam crise diplomática nas terras da Colina. Entre mortos e feridos, capitão cai e presidente está na berlinda.

Rumores se confirmam. Após semanas de boatos de crises envolvendo o comando e a tripulação da Caravela da Cruz de Malta, o capitão da nau vascaína foi decapitado na noite de ontem. Tudo porque a Nau que representa os adeptos da camisa feiosa que nega a paz, dado a listra negra que corta o branco, foi covardemente abatida em seu próprio território pelos impiedosos americanos dos Campos de Goytacases.

A notícia é de que foram muitos os números de feridos, sendo que seu capitão fora degolado lá mesmo no local. As testemunhas, pouquíssimas por sinal, saíram mais uma vez desolados, já que a tripulação que defendia a reputação do condado nada pode fazer para evitar a humilhação em seu próprio território.

Cabe agora às viúvas juntarem os cacos. Mas dificilmente a tripulação vai restipular sua auto-estima, o que representa grave risco de novas baixas e derrotas, o que pode ocasionando a seríssima ameaça de rebaixamento de classe. O pior é que agora os americanos ameaçam a soberania de maltratar o orgulho dos viceínos que era do Grande Império da Urubulândia, que é na verdade o grande dominador das cercanias.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vamos dar crédito

O jogo de quarta foi importante para o futuro do Flamengo na competição. Ás vezes é importante dar um passo atrás para recolocar certas imperfeições em seu lugar. Inclusive, esse foi o momento adequado para acontecer um resultado que era normal, perder fora de casa para o adversário mais arrumado do grupo. Perder nesse caso foi bom.

Em Primeioro lugar, acho que o time jogou com dignidade. Tirando Kleberson, todos correram e tentaram dar seu melhor, mesmo que seja pouco. Há muito tempo não vejo uma equipe do Flamengo brigadora e comprometida como essa. Antes, era certa a chacota, goleadas infames e pouca atitude dentro de campo. Não foi o que aconteceu contra o Universidad do Chile. Acho mesmo é que não era o dia, oque coloca o time numa situação das seguintes análises.

Bruno: muito vaidoso. Tá pegando muito, mas é preciso um franguinho pra baixar a crisna.
Léo Moura: desde que diagnosticou-se sua doença, parece que acordou para a vida e tem tido um comportamento exemplar, parabéns.
Álvaro: me surpreendeu, e acho que pode alcançar uma boa forma para guardar a zaga do time.
Fabrício.: é um ótimo valor, mas precisa caprichar, nem tanto melhorar, seu passe.
JUan: gostei de seu desenpenho e creio que pode voltar a sua boa forma.
Willians: perdido, vai dar beijinho num jogador do Vasco depois de cometer um pênalti que podia colocar o vice em vantagem. Peguei antipatia, e se eu sou diretor eu esculachava e ia para o banco.
Alvim: não me convenceu ainda.
Fierro: ainda estou esperando o algo mais.
Kleberson: horroroso, porém é um patrimônio do clube, e a estratégia de mantê-lo titular até a copa para valorizá-lo é correta. Não é correto voltar com ele após o intervalo, porque é a maior galinha que o Flamengo já contratou.
Pacheco: não vai resolver os piores problemas do time. O máximo que ele pode fazer é acrescentar, nunca vai resolver.
Pet: esse resolve, mas estou temendo por sua insatisfação.
Love: sentiu o barulho ao redor de seu nome. Então camarada, se resguarda se não aguenta a pica.
Adriano: Vai treinar meu filho, que aí você resolve, e resolve mesmo. Mas de sacanagem você não ajuda o Fla.
Andrade; Tá de mãos atadas, tendo que administrar o administrável: anos de desmando.
Marcos Brás: para mim só mandou bem até agora, tá tentando colocar cada macaco em seu galho, mas é difícil.
Patrícia Amorim: será a melhor presedente de todos os tempos, se não a derrubarem. Vamos apoiá-la torcida rubro-negra.

Após essa breve análise, acho que o Flamengo começou o ano bem, embora a imprensa esteja alimentando a discordia dentro do clube, pois é interesse que o Corínthians seja campeão este ano, pois estão injetando grana pesada. Vamos apoiar nossa diretoria e presidente, pára que eles possam dar os resultados que todos queremos, nós e eles.

Só uma breve constatação, que passa batida, pois não se interessa debater isso: os cinco times brasileiros jogaram duas fora nessa fase de ida. Corínthians fez 4 pontos, sendo que achou um ponto na Colômbia, após tomar uma pressão monstra, além de estar na chave mais fraca, São Paulo e Fla fizeram três, sendo que ninguém alardeou a derrota do São Paulo. Inter fez 2, tomando pressão nos dois empates fora de casa, pressão de não passar do meio campo, inclusive contra o fraco Cerro (URU). E o Cruzeiro fez 1, empatando com um time da venezuela ainda pior do que aquele que nós ganhamos.

O Fla ganhou de um invicto Caracas e perdeu jogando de igual para igual contra a tradicional La U, tendo tido chance de não perder. Era para perder. Para encontrarmos um melhor caminho para o Bi, para os jogadores fazerem melhores análises, para o grupo se fechar devido as críticas, e porque deu tudo errado.

Vamos apoiar nosso time e diretoria, pois querem nos derrubar. Como quiseram ano passado e não conseguiram, essa conspiração paulista de transformar o Corinthians em maior clube do Brasil, em torcidad e títulos, orquestrada pela Band e que o otário do Ronaldo caiu, porque confunde alhos com bugalhos.

Vamos apoiar nosso time, pois Andrade veio para resgatar nosso orgulho e a diretoria tá fazendo o melhor para agradar jogadores e torcida.

sábado, 6 de março de 2010

Chega de Sustos

Adriano é Muleque. A palavra muleque aqui é aquela usada nos casos em que a falta de compromisso é extrema, quando o cidadão ultrapassa o limite mínimo, seja ele santo ou demônio.

Foda-se que Adriano é diferenciado. Ele não é deus. Isso é um descaso com você que está lendo este post, pois se você se interessa pelo fato, é por que corre o preto também em suas veias. Tudo, novamente, conspira para que o Flamengo saia dessa interminável fila, e sempre perdemos para nós mesmos. Sempre pela vaidade.

2007 o time era fraco, vá lá, mas tinha muita pose dos nossos vaidosíssimos alas Léo e Juan. Um começou o declínio, embora reencontre agora o futebol, logo que aplicou um topete moicano, e para mim, quando o jogador começa a se importar muito com cabelo, acessórios e maquiagem, é por que o futebol virou segundo plano. Outro, quando virou especialista em diving, e parou de jogar em pé, já que é notório que Juan não tem mais força para chegar ao fundo do campo, seja no ataque, como na defesa, que é uma avenida. E tinha Bruno começando a realizar loucuras com a bola no pé dentro da área, sendo que o único lutador naquela ocasião para mim foi o Abreu, não o Loco, o Renato.

2008 foi aquela palhaçada. Dizem que Fábio Luciano deu lugar ao digníssimo desaparecido Leonardo porque estava embriagado de champanhe. É o fim, coisas que se repetem ano após ano. E agora, mais uma vez perderemos para nós mesmos. Mais uma Liberta mole que por babaquice jogaremos no ralo. Vaidade, esse é o problema de nosso elenco há anos. Não vejo essa portura nos grandes times do Brasil, como Cruzeiro, São Paulo, Grêmio ou Inter. É sempre no Flamengo. Digam que eu minto, se não são vaidosos Bruno, Léo Moura Juan, Willians, Kleberson, Love, Adriano, Pet, e lá vai fumaça.

Só que Adriano é incomparável em sua atitude egoísta e desequilibrada. Somos todos apaixonados pelo Flamengo, não somos? Não estou dizendo que a solução é sua saída, pois assim perdemos Romário, que me doi até hoje, o próprio Pet, entre outros. Só que eu me sinto desalentado quando vem à tona estas situações, quando tudo que eu queria era no jornal de Sábado ler que ele estava confirmado, e que o Imperador estaria cada vez mais em forma, primeiro para triturar o Resende, e depois, assustar o Hugo Chaves. Que nada, o susto foi meu. Vai ¨%¨@&%#% Adriano.

A Teimosia do Tromba

Essas insinuações de que o Andrade está seguindo ordens para escalar o time não tem fundamento. Quem escala o time é ele, e aí o questionamento: Andrade está començando a entrar numa zona perigosa de conforto, exaltando os resultados inexpressivos e desprivilegiando a ousadia, como a maioria dos técnicos que atingem um certo patamar ( e Andrade atingiu o Himalaia) começam a se comportar: com teimosia e falta de visão e atitude.

Me peguei argumentando o mesmo já contra o Macaé, e minhas implicâncias são algumas na maneirta como Andrade vem conduzindo a preparação do time. Primeiro o problema não se Pet é ou não o titular. Para mim, ainda não, desde que dentro do campo nesta temporada ele demonstre isso. Nosso Petjáfoimaishumildecovik tem sérios problemas de postura profissional quando desagradado. E quando entrou como titular foi uma negação. Para o bem do Flamengo, o Pet tem que esperar o seu momento, pois quando este chegar, na fase mata-mata da Libertadores, ele será decisivo.

Segundo, o problema do meio de campo passa pela troca de um excelente segundo volante, Willians, the Thief, pelo pereba Fernado, que na minha bola de cristão é vascaíno, vide sua expressão ao vestir pela primeira vez o manto. Fernando me enganou somente nas duas primeiras rodadas. É lento, ineficiente na cobertura e passa a bola mal como ninguém. Esta posição é do Willians, ao lado de Maldonado. Willians não é meia, como insiste Andrade, e aí a primeira teimosia.Perdemos o melhor segundo volante do Brasil para ganhar um meia medíocre. Meias são Pet, Ramom, Erick Flores (Jesus), Kleberson ( Meu Deus) Camacho, ou algum outro que a Diretoria contrate ou invente.

Vinícius Pacheco tem que ser titular em minha opinião e pronto. Tá jogando muito mais que Pet, e os citados acima. Outra teimosia está aí: Kleberson é fraco. Acho isso já há um ano. O meio de Campo é como o descrito num post abaixo: Maldonado, Willians, Vinícius e Pet, que quando cansar, entra outro em seu lugar, ponto.

Veja que quando Andrade desviou da insistência, a coisa funcionou: Fabrício. Foi só deixar a teimosia de lado e a coisa melhorou, não que fosse culpa do Magro de aço. Outra coisa que precisa acabar no Flamengo: cadeira cativa para Juan, que na minha opinião não quer mais nada com o futebo e seus compromissos, só com a pirraça que ele apronta quando algo o contraria. Ainda o acho bom jogador, mais vai ficar de cú doce na puta que o pariu, isso é Flamengo e não a casa da sogra dele.

Logo, os problemas que o Flamengo vêm enfrentado estão nas mãos de Andrade, que até que a teimosia o mantenha técnico, tem tudo para mudar esse panorama.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Batendo em Cachorro Morto

Se havia algum botafoguense diabético, domingo ele passou desta para melhor: overdose de chocolate. Não é concebível um time tradicional como é o Botafogo ficar levando sacolada vez ou outra, ainda mais de times rivais do mesmo Estado (embora eu encare isso como redundância, pois não vejo o Botafogo mais como rival de clássicos para outros grandes times brasileiros). Já nesse século havia perdido de 7 a 0 do Vasco, e ainda me lembro de dois 7 x 1 para o Fluminense, embora sempre dificulte o Flamengo, por mais feio que seja o time do Botafogo. Mas essa postura tem que acabar no clube da estrela solitária se não quiser entrar em breve no hall dos times que se apequenaram e evaporaram em glórias passadas.

Não justifica o fato de ter perdido um jogador no início do jogo, pois exemplos de superação, seja arrancando empates e até vitórias heróicas em desvantagem numéricas, são repletas nos almanaques de futebol. Vide o Inter x Milan deste fim de semana. Como também são vastas as histórias de goleadas nesse contexto, mas 6 a 0 é resultado de várzea. Nem time pequeno está facilitando tanto, mesmo em desvantagem numérica. Quando da expulsão, ainda me lembro de ter atentado ao tempo técnico para entender a postura que o técnico e o time teriam, e logo percebi que seria goleada. Faltou inteligência e brio ao time do Botafogo. Evitar a goleada seria o objetivo único do jogo, já que o Vasco jogava bem.

Vá lá que não é bonito quando em brasileiros nosso times viajam e trazem na bagagem um saco de bolas nas redes, coisa que infelizmente o Flamengo gosta de aprontar, principalmente no Sul, mas em estaduais isso não pode acontecer. Acho mesmo que os times do Rio têm uma postura muito passiva a goleadas. Clubes como São Paulo, Cruzeiro, Corinthians e Inter muito raramente perdem por mais de dois gols de diferença, enquanto no Rio vez ou outra temos nosso times humilhados em alguma outra praça. Mas essa ultima do Botafogo foi de dar dó, fazendo compreender até a queima da camisa do clube, desde que na segunda ele procure outro time para torcer.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Começando como terminou: vencendo.

A temporada 2010 de futebol promete. Os times brasileiros se reforçaram muito para disputar os campeonatos deste ano, cada qual com seu objetivo. Nunca na última década os clubes se reforçaram tanto, cada um, é claro, dentro de suas possibilidades. Mas é fácil de identificar que houve mais acertos do que erros. Os principais estaduais prometem, o que é bom, para acabar com a discussão desapropriada sobre a importância ou propósito dos campeonatos locais.

A maioria dos estaduais é centenário. Não entendo porque alguns setores de opinião pública desmerecem tanto essa disputa, pretendendo transformá-los em novos Robertões, que existiram, foram disputados e comemorados pelos vencedores, e que já não entram nas pautas de discussão dos torcedores porque caíram no esquecimento. Os estaduais são a grande oportunidade de acirrar a rivalidade que vale, aquela entre times do mesmo Estado de um país continental. Aqui não é como em outros países que o Liverpool é grande rival do Manchester United, que o Barcelona é o do Real Madrid, ou o Milan o da Juventus. Aqui é diferente, e essa diferença é que tem que ser valorizada, ou vamos importar até a forma de rivalizar.

Que seja apenas para preparar os times para os grandes campeonatos, mas todos torcedores gostam de se sentir campeões estaduais. Mesmo quando os perdem, servindo apenas para menosprezá-los. O Flamengo este ano pode sagrar-se tetra campeão após quase cem anos do último feito ocorrido. O Palmeiras ganhou um título após dez anos, e foi um estadual. Logo, deveríamos pensar em quem consome este produto, o torcedor. Imagina quantos assuntos vamos ter com Ronaldo, Danilo e Roberto Carlos no Corinthians, Diego Souza e Claiton Xavier no Palmeiras, Marcelinho, Washington e Hernanes no São Paulo, Giovane, Neymar e PH Ganso no Santos, Loco Abreu e Herrera no Fogão, Carlos Alberto e Dodô no Vasco, Fred, Júlio Cesar e Conca no Flu e o atual Campeão Brasileiro com Adriano e Vagner Love no ataque.

Nunca na última década tantos craques desfilaram nos gramados brasileiros, e quanto maior a oportunidade de assisti-los, seja contra o Madureira, seja contra o Bragantino, melhor para quem gosta. Até porque nem todos tem a oportunidade de freqüentar estádios no campeonato Brasileiro ou na Libertadores. Logo, vamos aproveitar cada jogo neste ano que promete ser emocionante. O Corinthians investindo para conquistar sua obsessão, O São Paulo tentando se recuperar de 2009, quando passou em branco, o Palmeiras tentando apagar o vexame do ano passado, Fluminense e Botafogo lutando pela ponta da tabela e o Vasco de volta à elite. E o Flamengo, que promete vim forte com a base mantida, começando o ano como terminou, vencendo.